quinta-feira, 14 de junho de 2012

RESUMO DE TODO O CONTEÚDO DO II BIMESTRE


Regras de Acentuação Gráfica
   Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.
Proparoxítonas
Sílaba tônica: antepenúltima
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:
trágico, patico, árvore
Paroxítonas
Sílaba tônica: penúltima
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:


l
cil
n
len
r
caver
ps
ceps
x
rax
us
rus
i, is
ri, pis
om, ons
iândom, íons
um, uns
álbum, álbuns
ã(s), ão(s)
órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou não de s)
quei,neis
 



Observações:
1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não. (hifens, jovens)
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r". (semi, super)
3)  Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s),io(s).
Exemplos:
várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início
Oxítonas
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:


a(s):
sofá, sofás
e(s):
jacaré, vocês
o(s):
paletó, avós
em, ens:
ninguém, armazéns
 


Razão do acento gráfico: indicar hiato, impedir a ditongação.
Veja e compare: caí e cai, doído e doido, saúde e caule.
  • Nos casos acima, não se acentuam o i e o u DOS DITONGOS.
NÃO SE ACENTUA I OU U:
a) quando seguidos de nh:
Exemplos: rainha, fuinha, moinho, lagoinha
b) quando formam sílaba com letra que não seja s:
Exemplos: cair (ca - ir), sairmos, saindo, juiz, ainda, diurno, Raul, ruim, amendoim, saiu (sa - iu), contribuiu, instruiu, etc.
  • Acentuam-se, via de regra, o i e o u tônicos, em hiato com vogal anterior, formando sílaba sozinhos ou com s:
Exemplos: saída (sa - í - da), saúde (sa - ú - de), faísca (fa - is - ca), caía (ca - í - a), saíra, egoísta, heroína, caí, Luís, uísque, balaústre, juízo, país, cafeína, baú, baús, Grajaú, saímos, eletroímã, reúne, construía, proíbem, influí, destruí-lo, etc.


 PRONOME ESSE OU ESTE?
Constantemente, quando lemos ou escrevemos, nos deparamos com uma dúvida: devo usar esse ou este?
Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que têm formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos demonstra muito bem a função desses: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa), ou ainda de quem se fala (3ª pessoa). Neste último caso, o pronome é aquele (aquela, aquilo).
Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.
a) Este, esta e isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é usado no presente.
Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.
Este mês vou comprar um sapato novo.
Isto aqui na minha mão é de comer?
b) Esse, essa, isso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja, da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo é usado no passado ou futuro.
Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
Esse mês vai ser de muita prosperidade!
Isso que você pegou na geladeira é de comer?
Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este” lembre-se: “este” (próximo a mim, presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).


O uso dos porquês
É um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Para que servem os sinais de pontuação? No geral, para representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação, por exemplo.
Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.
Vejamos aqui alguns empregos:
1. Vírgula (,)
É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
 
2. Pontos
2.1 - Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
 
 
2.2 - Ponto de Interrogação (?)

O ponto de interrogação é usado para:

a) Formular perguntas diretas:

Você quer ir conosco ao cinema?
Desejam participar da festa de confraternização?

b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:

O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)
 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:

a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:

Iremos viajar! (entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto) 
Seja rápido! (ordem)

b) Depois de vocativos e algumas interjeições:

Ui! que susto você me deu. (interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
Oh, Deus, ajude-me! 

Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
Que que eu posso fazer agora?!

* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.  
É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
4. Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.
5. Aspas (“”)
São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
6. Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa? (...)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal...
7. Parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
8. Travessão (–)
O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
- Quais ideias você tem para revelar?
- Não sei se serão bem-vindas.
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:   
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada. 
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando – meu melhor amigo.


A OU HÁ?
Para saber se você deve usar “a” ou “há” apresentamos aqui algumas dicas para facilitar a eliminação de dúvidas a esse respeito:

Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.

Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.

Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.

Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.

Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.

Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.

Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.

Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.

Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.
EMPREGO DAS CONSOANTES
Emprego do S

Emprega-se a letra s:

- nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.

- nos sufixos –oso e –osa (qua significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos.
      delicioso, gelatinosa.

- depois de ditongos.
    coisa, maisena, Neusa.

- nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos.
    puser, repusesse, quis, quisemos.

- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s.
     análise: analisar, analisado
     pesquisa: pesquisar, pesquisado.


Emprego do z

Emprega-se a letra z nos seguintes casos:
- nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos.
   rigidez (rígido), riqueza (rico).

- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z.
     cruz: cruzeiro, cruzada.
    deslize: deslizar, deslizante.


Emprego dos sufixos –ar e –izar.

Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém –s, caso contrário, emprega-se –izar.
    análise – analisar                               eterno – eternizar


Emprego das letras e e i.

Algumas formas dos verbos terminados em –oar e –uar grafam-se com e.
      perdoem (perdoar),           continue (continuar).

Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-se com i.
     atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir).


Emprego do x e ch.

Emprega-se a letra x nos seguintes casos:

- depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa.

- depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar, enchumaçar e seus derivados).

- depois de me- inicial: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados).

- palavras de origem indígena e africana: xavante, xangô.

Emprego do g ou j

Emprega-se a letra g

- nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio.
- nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem.

Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau.


Emprego de s, c, ç, sc, ss.

- verbos grafados com ced originam substantivos e adjetivos grafados com cess.
   ceder – cessão.
   conceder - concessão.
   retroceder - retrocesso.
   Exceção: exceder - exceção.

- nos verbos grafados com nd originam substantivos e adjetivos grafados com ns.
   ascender – ascensão
   expandir – expansão
   pretender – pretensão.

- verbos grafados com ter originam substantivos grafados com tenção.
   deter – detenção
   conter – contenção.







Como usar os pronomes 'me', 'mim', 'te' e 'ti'?
Recordando: Pronomes do caso oblíquo - átonos e tônicos:
Átonos (usa-se sem preposição): me, te, lhe, o, a, se, nos, vos, lhes, os, as, se.
Tônicos (usa-se com preposição): mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas, si.
'me' e 'te' são pronomes oblíquos átonos
Funcionam como objeto direto ( sem preposição):
O professor procurou-me ontem à noite (procurou alguém ou alguma coisa- quem? - eu) - 'me' é obj.direto.
Busquei-te tantas vezes que me cansei (buscou alguém ou alguma coisa - quem? - tu) - 'te' é obj. direto.
'mim' e 'ti' são pronomes oblíquos tônicos
Funcionam como objeto indireto (com preposição).
Todos os elogios foram para mim.
A maior parte dos elogios foram para ti, e para mim, quase nada!
Exemplos:
Este livro é para mim.
Este livro é para eu ler. (aqui, 'eu' é sujeito)
Não há intrigas entre mim e você.
(*) É bom para mim acreditar em você.
(*)
(acreditar em você -> sujeito da oração).
Toda oração desta forma: SER +qq palavra + para mim - é um período composto e está na ordem invers



Uso do hífen - nova ortografia da língua portuguesa
HÍFEN
Novas regras ortográficas aplicadas no Brasil
PRIMEIRA DICA
1 - Regra: prefixos terminados em vogal diante de palavras que começam com r e s, perdem o hífen e dobram-se estas consoantes. Resultado: autorretrato, contrarregra, antissocial, autossugestão, contrassenha e suprarrenal.
SEGUNDA DICA
2 - Regra: palavras com prefixos terminados com a mesma
vogal do início da palavra seguinte, passam a ser escritas com hífen.
Assim: anti-inflamatório, arqui-inimigo, micro-ônibus, anti-imperialista, micro-ondas.
Exceção: O prefixo “co” aglutina-se com a segunda palavra, e não aceita o hífen mesmo diante de palavra que comece com a mesma vogal “o“. Em cooptar, coobrigação, cooperação, coordenar, etc.
TERCEIRA DICA
3 - Regra: O hífen deixará de ser grafado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a palavra seguinte.
Assim: semiaberto, semiárido, semiautomático, autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista.
QUARTA DICA
4 - Regra: prefixos terminados com a mesma letra
r que inicia a segunda palavra, continuam sendo grafados com hífen.Resultado: Hiper-resistente, inter-relacionado, super-resistente.
QUINTA DICA
5 - Regra - Os prefixos: ex, sem, além, recém, aquém, pró, pós, e pré pedem o hífen.
Assim: Sem-terra, ex-presidente, recém-chegado, pró-ativo, pós-graduado, além-mar, pré-temperado.
SEXTA DICA
6 - Regra - Com prefixos em que a segunda palavra se inicia com
h, a regra manda por o hífen:Assim: Super-homem, sobre-humano, co-herdeiro, anti-higiênico, anti-helmíntico, mini-hotel.
Exceção: sub-humano que perde o
h e o hífen resultando nova grafia: subumano.
SÉTIMA DICA
7. Regra - Não se usa hífen quando o prefixo termina com vogal diante de palavra que comece por consoante, exclusive diante das consoantes “r” e “s”
Assim: Anteprojeto, antitetânico, contraproducente, contraparente, autopeça, geopolítica, microcomputador, semicírculo, semideus, ultramoderno.Exceção: Usa-se sempre o hífen depois o prefixo “vice“ Como em: Vice-presidente, vice-rei, vice-diretor, vice-almirante, etc.
OITAVA DICA
8. Regra - Quando o prefixo terminar em consoante igual à da segunda palavra, grafa-se com hífen:
Assim: Inter-racial, super-requintado, hiper-radical, super-resistente, hiper-romântico
Nos demais casos (consoante diferente) não tem hífen.
Assim: hipermercado, supermercado, intermunicipal, superprotetora.
NONA DICA
9. Regra - Com o prefixo
sub, usa-se o hífen diante de palavra que comece com a letra “r”Assim: Sub-região, sub-raça, sub-repticiamente.
DÉCIMA DICA
10. Regra - Usa-se hífen: com os prefixos
Pan e Circun diante de palavra iniciada por m, n e vogal
Assim: Circun-navegação, pan-americano, pan-meridional, etc.
DÉCIMA PRIMEIRA DICA
11. Regra -Não se usa o hífen quando o prefixo termina em consoante seguida de vogal na segunda palavra.Como em: interestadual, hiperacidez, hiperativo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superamigo.
DÉCIMA SEGUNDA DICA
12. Regra -Usa-se hífen em palavras de origem tupi-guarani compostas com os sufixos açu e mirim
Como em : Mogi-guaçu, capim-açu, anajá mirim, Mogi-mirim.
 
 
 HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
Homônimos: vocábulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido. - Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e grafia idênticas (homófonos e homógrafos). Ex.: São: 3ª p. p. do verbo ser. - Eles são inteligentes. São: sadio. - O menino, felizmente, está são. São: forma reduzida de santo. - São José é meu santo protetor.
- Homônimos imperfeitos: vocábulos com pronúncia igual (homófonos), mas com grafia diferente (heterógrafos). Ex.: Cessão: ato de ceder, cedência Seção ou secção: corte, subdivisão, parte de um todo Sessão: espaço de tempo em que se realiza uma reunião
- Parônimos: vocábulos ou expressões que se parecem na grafia e pronúncia, mas que diferem no sentido: Tráfego - trânsito Tráfico - negócio ilícito
Lista de Homônimos e Parônimos
Acender - pôr fogo a Ascender - elevar-se, subir
Acento - inflexão de voz, tom de voz, acento Assento - base, lugar de sentar-se
Aço - ferro temperado Asso - do v. assar
Asar - guarnecer de asas Azar - má sorte, ocasionar
Brocha - tipo de prego Broxa - tipo de pincel
Caçado - apanhado na caça Cassado - anulado
Cela - aposento de religiosos; pequeno quarto de dormir Sela - arreio de cavalgadura
Censo - recenseamento Senso - juízo
Cerra - do verbo cerrar (fechar) Serra - instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)
Cessão - ato de ceder Sessão - tempo que dura uma assembléia Secção ou seção - corte, divisão
Cheque - ordem de pagamento Xeque - perigo; lance de jogo de xadrez; chefe de tribo árabe
Cinta - tira de pano Sinta - do v. sentir
Cocho - tabuleiro Coxo - que manqueja
Comprimento - extensão Cumprimento - ato de cumprir, saudação
Concerto - sessão musical; harmonia Conserto - remendo, reparação
Coser - costurar Cozer - cozinhar
Descrição - ato de descrever Discrição - qualidade de discreto
Descriminar - inocentar Discriminar - distinguir, diferenciar
Despensa - copa Dispensa - ato de dispensar
Despercebido - não notado Desapercebido - desprevenido
Flagrante - evidente Fragrante - perfumado
Peão - indivíduo que anda a pé; peça de xadrez Pião - brinquedo
Tráfego - trânsito Tráfico - negócio ilícito
Viagem - jornada Viajem - do verbo viajar
SAIBA MAIS
Existem também expressões que apresentam semelhanças entre si, e têm significação diferente. Tal semelhança pode levar os utentes da língua a usar uma expressão uma em vez de outra.
  • Acerca de: sobre, a respeito de. Fala acerca de alguma coisa.
A cerca de: a uma distância aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade.
Há cerca de: faz aproximadamente. Trabalha há cerca de cinco anos.
  • Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. Ir ao encontro dos familiares.
De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.
  • A par: ciente. Estou a par do assunto.
Ao par: de acordo com a convenção legal, sem ágio, sem abatimentos (câmbio, ações, títulos, etc.).
  • À-toa (adjetivo): ordinário, imprestável. Vida à-toa.
À toa (advérbio): sem rumo. Andar à toa.
Outras Formas Homônimas e Parônimas
Além das palavras listadas no capítulo anterior, existem outras formas parônimas e homônimas imperfeitas, com pronúncia igual (homófonas) e grafia diferente (heterógrafas). É evidente que essa semelhança causa hesitações e induz a erros no ato de redigir.








Nenhum comentário:

Postar um comentário